Fafá Conta

Renato Moriconi e seus livros criativos e surpreendentes!

Quando abri o pacote da Editora Pulo do Gato e vi que era o livro Além da Montanha dei pulos de alegria, estava curiosíssima pra conhecer um de seus mais recentes lançamentos! Queria saber o que sairia de uma cabeça tão inventiva dessa vez.

“A fé move a visão…
não as montanhas”

Aprendi que uma verdade pode ser compreendida de diversos pontos de vista e que cada um a compreende (ou não) dentro do seu ponto. Sendo assim, todas as verdades, decorrentes daquela, estão corretas considerando as – limitadas – vistas de quem observa. Quanto mais a gente cresce e evolui mais a gente amplia nossa visão. Assim abrangemos diferentes pontos de vista e enxergamos, por tanto, mais faces daquela verdade. Também aprendi que para conseguir entender o outro, a gente tem que sair do ponto em que se está e ir ao ponto do outro. Ver e analisar de onde o outro está, colocar-se no lugar do outro (olha a empatia aí!).

Agora falando do livro…

Tudo isso que eu tentei explicar de uma forma talvez um pouco confusa e sem graça, o Renato Moriconi conta em forma de uma lenda, envolvendo a gente numa história que atravessa gerações. Ainda fala sobre o medo de amar e se entregar ao desconhecido com poesia e aquele jeito só dele de nos surpreender.

Moriconi é mestre em nos fazer acreditar que a história está indo pra um caminho para, de repente, nos dar um “olé”e mostrar uma outra verdade, uma outra forma de enxergar aquilo que vinha sendo narrado. Muitas vezes ele já dá pistas das verdade nas ilustrações e a gente só percebe no final da história que a verdade estava ali, mas a gente ainda não tinha nossa visão ampliada para enxergá-la. Isso acontece em outros livros de sua autoria como Bárbaro e O Dia da Festa.

além da montanha

Projeto Gráfico

Os blocos de texto vão se movendo pelas páginas e retratam o formato de montanhas. Suas ilustrações, em tons de cinza com um forte verde chroma key* de fundo, dá a pista de que uma diferente verdade está sendo criada ali. Ai ai… eu acho o Renato Moriconi muito gênio.

*aqueles fundos chapados, usados na tv e no cinema pra aplicar a imagem que quiser e “enganar” o espectador. A cena parece se passar, realmente, naquele lugar.

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