Cheiro da casa de avô e avó. Os cremes da mãe. A loção do pai. Cheiro de praia, de montanha, cidade… qual desses te é mais querido?

Entre cheiros sonhados, lembrados e lidos, o que vem à sua mente?

E cheiro de unicórnio, de dragão e de dinossauro, qual você teria mais vontade de sentir?

Achei esse livro deveras curioso: eu não tenho olfato (veja a vantagem: pode soltar pum do meu lado à vontade, mas eu não sou surda), fiquei pirando imaginando como devem ser os cheiros todos descritos ali, fiquei pensando também que cheiros existem de fato e quais são os inventados, tipo, pedra tem cheiro? Mas pra quem tem esse sentido bem aguçado, ou nem tanto, também vai curtir a leitura, garanto. O autor brinca com diversos tipos de cheiro, ativa a memória afetiva de muita gente e a imaginação de outro tanto.

As ilustrações conversam com o texto de forma super interessante, brinca com o leitor e traz aquele “que” a mais que tanto curto -reparem na ilustração da grama molhada e grama cortada ou do pão de queijo – a brincadeira rola na tipografia e no desenho. “Pelo nariz”, livro de Arthur Nestrovski, com ilustrações de Marcelo Cips, publicado pela Sesi Editora

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